Estou numa fase em que não sei o que quero, tudo
parece tão simples e bonito, como de repente é como se estivesses no inferno:(
Deitas-te, colocas os fones, apagas tudo e pensas... Porque
é que ajo assim? Porque é que já nada é o mesmo? Porque é que calhou a mim? Que
tenho eu?
Questões dolorosas, cada uma delas é como uma arma
potencialmente perigosa, capaz de realizar uma morte imediata não causando
assim dor pensamos nós, mas, isto é erro total, é capaz de causar inúmeras
dores exteriores, passas por um canto puff... Deixas cair uma lágrima, pronto
já está, libertas a tua dor, passas por outro, pumba outro momento doloroso...
Cada passo que dás pode-te fazer ver os vários pontos do mundo, onde tu
espalharás tua felicidade e tristeza, tudo dependente de com quem estás, com
quem estiveste, do que te recordas, do que sentiste, sei lá imensas coisas.
Atrás da dor vem outra sombra, o medo de gostar, de
cair, de se magoar, de se iludir, de se AMAR, de se sentir, de morrer, de perder…
tudo num pequeno mundo a que eu chamo de “TERRA PERDIDA”, é muita coisa para um
só ser. Como se pode suportar tal subcarga?
Qual é o remédio para isto? Será necessário deslocar me e levar tudo o que é
meu para um mundo do qual já tenha um “cheirinho”? Procurar outra “casa”? Um sítio
onde me sinta acolhida, que me dê o “alimento “, toda a atenção e mais alguma que preciso, cooperação
e entendimento. SERÁ ASSIM TÃO DIFICIL SATISFAZER UMA ADOLESCENTE?